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sexta-feira, 22 de julho de 2011

A História do Skate




Skate é um esporte tido como radical que faz a cabeça dos jovens e até mesmo dos mais velhos, foi inventado na Califórnia; e basicamente consiste em usar uma prancha com rodinhas para deslizar no asfalto e assim poder fazer diversas manobras radicais que requerem o uso da técnica e da criatividade. O Skate é feito de uma prancha de madeira, quatro pequenas rodas e dois eixos que recebem o nome de trucks; são os eixos que permitem que os skatistas realizem manobras.
O Skate surgiu nos anos 60 e foi uma adaptação que os surfistas da Califórnia fizeram para poder assim aproveitar as ruas, além do mar. Os primeiros campeonatos surgiram em 1965 e logo tornaram o esporte muito popular, conquistando os jovens que buscavam sempre inovar e aprender novas manobras radicais.
Quanto mais se passava o tempo, novas manobras iam surgindo e quanto mais difíceis eram essas manobras, mais os jovens se interessavam pelo esporte e mais queriam aprender e aperfeiçoar as técnicas que eram usadas. Não foi difícil perceber como o Skate já havia tomado conta da preferência dos jovens. E assim como o surf, o Skate é um esporte democrático que abre espaço para homens e mulheres. Apesar ainda da participação feminina ser pequena, não é raro você ver uma menina com um Skate debaixo dos braços e fazendo manobras mais radicais que muitos rapazes por aí. 
Tanta popularidade do Skate fez com que em 2008 fosse construída uma Mega Rampa no Brasil. Uma rampa capaz de desafiar e colocar medo nos skatistas mais famosos e experientes. Poucos são os que têm coragem de descê-la. É um show que vale a pena ser visto; um dos mais impressionantes do Skate.
O Skate é formato por 8 partes, só assim que o Skate pode funcionar perfeitamente. O primeiro deles é o shape ou a tabua de madeira que faz com que o skatista faça as manobras. As tabuas são de vários formatos e cores diferentes; tudo depende do gosto do skatista. Para a prática do Skate são necessários vários acessórios como capacete, protetores de cotovelo e joelho, luvas e outros.
As partes principais do Skate são: Mesa, Trucks, Amortecedores, Rodas, Rolamentos, Parafusos e Lixa.
As Modalidades mais conhecidas do Skate: Street Style, Vert ou Vertical (Half-Pipe,Pool Riding, Big Air, Downhill Slide), Freestyle, Longboard downhill, DownHill Stand-up (SPEED), e Mini-rampas.
Modalidades do skate PDF Imprimir E-mail
 Street: modalidade mais comum praticada no Brasil, baseia-se em obstáculos encontrados na rua, tais como bordas, corrimões, paredes inclinadas, saltar gaps e escadarias. Também pode ser praticado em pistas com obstáculos que simulam situações encontradas na rua.
Em campeonatos dessa modalidade o skatista tem em média um minuto para se apresentar em uma área de competição que geralmente imita elementos da arquitetura das cidades.
Freestyte: modalidade praticada no solo onde o skatista apresenta várias manobras em sequência, geralmente no chão (concreto liso) em um tempo pré-estipulado. As manobras no freestyle são muito técnicas, sejam de wellie (equilíbrio) ou com o skate girando nos pés (manobras rolantes).
High Jump: o skatista salta passando por cima do obstáculo (geralmente uma vara de marcação).
Slalon: modalidade que utiliza um skate mais estreito e menor .O skatista faz zigue-zague entre cones em um determinado circuito sendo o mais rápido não podendo derrubar  os obstáculos.
Big Air: é a mais recente modalidade de skate criada. O skatista desce de uma rampa em alta  velocidade,  realiza uma manobra e desce em outra rampa.
Overal: é um termo utilizado onde  skatistas praticam mais que três modalidades no skate.
Mountainboard: modalidade que usa um skate diferente que o convencional, adaptado para ser utilizado em qualquer tipo de terreno, principalmente para andar na terra e grama bem como descer barrancos.
Os skates tem mais de 40 polegadas, eixos mais largos e rodas grandes em formato de pneu.
Fingerboard (Skate de dedo): conhecido internacionalmente como Fingerboard. Uma réplica do skate com 10 centímetros de comprimento. O Fingerboard foi inventado nos Estados Unidos no final dos anos 80, por skatistas da terra do Tio Sam.
É formado de shape, roda, truck, lixa e parafusos, tudo em miniatura do tamanho de um chaveiro, com todos os itens de um skate normal, capaz até de trocar rodas, shapes e trucks.
 
MODALIDADES DO DOWNHILL (MONTANHA ABAIXO)
Downhill que dizer montanha abaixo. Sempre equipados de capacete e equipamentos de segurança o skatista desce ladeiras íngrimes. Existem ladeiras em que os atletas atingem mais de 110 km/h.
O skate downhill pode ser dividido em outras  modalidades como:
Stand Up: consiste em descer uma ladeira com os pés posicionados sobre a. lixa, no menor tempo possível, usando técnicas de curvas e aerodinâmica. Além disso, o stand up deve ser praticado sempre com equipamentos adequados como: skate velozes, capacetes fechados e macacões de couro semelhante aos usados em motovelocidade.
Slide: descida em ladeiras com manobras de slide (derrapadas) No downhill slide é necessário o uso de rodas mais duras e escorregadias, além de joelheiras e luvas com nytai colados na palma da mão.
Longboard: esta modalidade utiliza shapes de tamanhos acima do convencional. Seus Tamanhos vão de 36 polegadas até 50 polegadas ou mais. Conciste em descer  ladeiras com manobras de slide (derrapadas) e também fazendo estilos e trocas de pés. O skate downhill longboard lembra um pouco o surf.
Boardercross: descer a ladeira passando por cones, rampas, wallrides, bumps, etc. Dois atletas descem juntos e quem chegar primeiro leva a bateria.
MODALIDADES DO SKATE VERTICAL
O Skate Vertical é  praticado em pistas com curvas (transições), com 3,40 de altura ou mais sendo de madeira ou concreto, pode ser dividido em várias modalidades como:
Half Pipe: é praticado em rampas de 4 metros de altura em formato de "U". As manobras podem ser de aéreos, onde o skatista realiza um vôo e retoma na própria pista ou pode ser de borda onde se desliza por cima de uma borda metálica.
Big Air: modalidade criada por Danny Way que foi adotada e atualmente é a principal competição dos X-Games. Colocando modalidades que também refletem parte do que os skatistas querem mostrar para o mundo, como o fim da disputas do "skate park" e mostrar disputas de "street skate", em obstáculos que verdadeiramente reproduzem o que os skatistas de street fazem.
Bowl: consiste em uma pista em formato de piscina, geralmente acima de 3 metros de profundidade e termina em parede de 90°, onde o skatista concentra velocidade aliado às manobras.
Mini Ramp: é praticado em rampas de até 2 metros de altura. Nessa versão menor do skate Half Pipe, as manobras podem ser de aéreos, onde o skatista realiza vôos mais baixos do que no half. Vale lembrar que a maioria das manobras é de borda. São excelente para se aprender manobras, principalmente as que utilizam bordas, onde o eixo ou as rodas, permanecem em contato com o coping (detalhe de acabamento feito por um cano, inspirado nas piscinas americanas de fundo de quintal).
Essas pistas são facilmente construídas. O risco de se machucar em uma manobra é bem pequeno e é uma prática necessária para a evolução de qualquer skatista.
Banks: tem formato de piscina, com o fundo mais raso do que o bowl e não chega a ter 90° nas bordas. O skatista se concentra em linhas de velocidade e de manobras corridas de borda, se a pista tiver cotovelo, também se aplicam manobras de skate aéreo.
No Brasil foi bastante popular no meio dos anos 80 e recentemente voltou ao auge com a construção de dezenas destas pistas.

Pool Riding: é tida como uma das modalidades mais loucas de skate, pois é praticado em piscinas vazias de fundo de quintal, que com suas paredes arredondadas são verdadeiras pistas de skate.
Na realidade as pistas de skate em forma de Bowl (bacia) são inspiradas nas piscinas, que tinham a transição redonda: azulejos e coping. O fundo redondo das piscinas americanas é para o caso de a água congelar as paredes não arrebentarem, pois nesse caso o gelo se deslocaria para cima, não fazendo pressão nas paredes.
Na década de 70, alguns skatistas da Califórnia, mais precisamente de Santa Mônica, se aventuraram a andar em piscinas vazias, e assim foi criada o Pool Riding que atualmente é uma modalidade underground praticada por alguns skatistas que gostam de transições rápidas.



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